quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Chororô de despedida

Ultimamente meu menino está numa fase de reviver seus piores momento. Do alto de seus (quase) 2 anos e meio, ou dois aninhos como ele mesmo gosta de dizer fofamente, ele regrediu em seu comportamento.

Um exemplo foi o post de segunda com o trabalhão que ele me deu no domingo, me impedindo até de fazer as coisas que eu queria e tinha me programado. Então, eis que ontem ele resolveu que ia chorar na despedida matinal. Ele não faz mais isso já tem muito tempo - tanto tempo que eu não sei nem mais contar quanto tempo faz.

No alto de seus dois anos, ele se despede, me dá beijo e vai/fica onde quer que seja. Mas ontem ele resolveu que queria ficar comigo e chorou. Tanto e tão copiosamente, que cometi aquele erro básico da hora da separação e dei colo para ele. Ele entrou pela janela do carro imundiçando minha calça branca e querendo a mamãe. Poucos minutos se passaram para ele se recompor e voltar para o colo da vovó e eu fui com ele me querendo e me chamando.

Fiquei de verdade com dó. Principalmente porque entendo a causa do chororô: na segunda-feira além de pegar um trânsito digno de São Paulo fui ao shopping comprar um tênis novo para ele, e quando voltei ele já estava dormindo. Nem brincamos, nem nos abraçamos, nem nos beijamos e ele nem me viu, por isso queria compensar na manhã seguinte. Justo. Digno. Não reclamo. Não acuso. Não condeno. Aceito e com isso vamos vivendo.

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